27 de julho de 2012
26 de julho de 2012
Proposta de trabalho
Participarei de fórum de debates com entidades de pessoas especiais afim de identificar os problemas de cada seguimento.
Criação de um centro de recuperação de jovens dependentes químicos. Para atender as famílias que diante deste problema social não tem para onde correr na região do grande Natal.
Projeto de lei, que da direito ao contribuinte de IPTU em dia utilizar o serviço de esgotamento da fossa de dois em dois anos, com o objetivo de desobstruir o lençol freático tornando o meio ambiente mais saudável e ma melhor qualidade de vida. Pois Natal tem apenas 32% de saneamento e 17 % de esgotos tratados, contemplaria quem ganha ate 10 salários mínimos.
Cadastrar todos os carroceiros da cidade a fim de organizar o serviço dessa categoria. , coibindo a colocação de lixos em qualquer lugar.
Projeto de lei para padronizar todos os quebra- molas da cidade,responsabilizando o órgão público á indenizar os veículos prejudicados pelos quebra mola que não estiverem atendendo aos padrões técnicos.
Requerimento ao órgão responsável para solucionar o problema de formação de uma lagoa no período chuvoso, localizado na Avenida Xavantes, próximo a rotatória do prolongamento da Prudente de Morais, e em mais de 104 pontos de alagamento de Natal.
Apresentarei requerimento para criação de um calçadão a margem da lagoa de captação, do Pitimbu, com iluminação, colocação de bancos e alguns quiosques em volta da lagoa tornando um ambiente agradável para as pessoas da terceira idade e crianças passearem.
Apresentarei requerimento solicitando a criação de uma praça no final da rua largo da pedra com a rotatória da Prudente de Morais.
Apresentarei requerimento solicitando que sejam transformadas em vias de caminhadas e passeio com arborização aqueles espaços existentes entre a terceira etapa e a primeira etapa do Conjunto Cidade Satélite.
Apresentarei proposta de formação de convênios com empresas de Natal, para que estas empresas construam as paradas cobertas sendo cedido o espaço para a utilização de propaganda das mesmas.Apresentarei projeto de lei, para aumentar o tempo de duração na passagem integração dos atuais 60 minutos para 90 minutos.
Apresentarei requerimento para que sejam colocados sinais progressivos, em toda Natal, a fim de combater a indústria de multa instalada em Natal.
Apresentarei requerimento, para que sejam colocadas placas indicativas com nomes de ruas em um espaço existente nos braços de sustentação dos sinais de trânsitos dando aos motoristas melhor visualização dos nomes das avenidas.
Apresentarei requerimento para que os principais sinais de transito sejam sonoros para atender a acessibilidade, bem como a criação de faixas de perdeste com piso em relevo seguindo a norma técnica, e acesso nas faixas e calçadas com colocação de rampas.
Apresentarei um projeto de criação de uma central de monitoramento nos principais locais como saída de banco e pontos turísticos, áreas comerciais, e praças de natal.
Apresentarei projeto de criação de uma coleta participativa, aonde o lixo reciclado seja colhido semanalmente, e seja trocado por vales verduras nas feiras livre de Natal. A receita da venda do lixo reciclado deverá ser repassada para os feirantes aquecendo as vendas dos mesmos.
Apresentarei ao poder executivo em forma de lei a criação do vale alimentação para o professor e trabalhadores da educação.
Participarei de reuniões de pais e mestres nas escolas do município, para fiscalizar a merenda escolar, as instalações das escolas, a aplicação dos recursos na educação e a qualificação dos professores.
Defenderei uma melhor política pública na área da saúde, tornando o serviço de agentes comunitário da saúde e agente de endemias mais eficaz, como também a valorização dos mesmos.
Apresentarei um projeto de isenção de pagamento de IPTU das viúvas de baixa renda, como também as áreas residenciais que tenham 50 metros quadrados.
Apresentarei um projeto de lei criando o aluno nota 10. Consiste em que o aluno com um excelente desempenho na conclusão do ensino médio possa receber como incentivo uma bolsa trabalho para poder ter o seu primeiro emprego e poder pagar a sua faculdade, com incentivos fiscais para as empresas cadastradas nesse programa.
Os bairros que não tiverem ruas calçadas tornar-me-ei um defensor da pavimentação asfaltica, nos bairros de Planalto, Guarapes e outros.
Apresentarei requerimento pedindo a conclusão das obras do mercado público das rocas e a reforma do mercado da Av. 4, e o mercado do alecrim, e reformas de praças de Natal.
Apresentarei requerimento em forma de sugestão para o poder executivo, que será a criação de um Shopping popular que seria entre a Avenida 2 e a 3 e entre a 8 e a 9 com a indenização dos prédios , construindo um grande estacionamento em baixo e três andares para os camelos e os lojistas do local dando ao alecrim uma nova cara. Os impostos gerados neste shopping pagariam o investimento, e melhoraria o transito no alecrim, bem como o emprego para a população.
Vida Política
O motivo pelo qual entrei na vida política foi o fato de não ter o apoio de nenhum dos políticos deles na época em que perdi a visão, no acidente que sofri em 27 de agosto de 1976, quando fui atingido por uma vareta de foguetão na convenção da ARENA. Desde então pensei em dar uma resposta a eles mostrando que seria capaz de ser um vereador, contribuindo para o crescimento de minha cidade, do meu estado e do meu país, para não ser visto como um peso para a sociedade, como muitos pensavam.
No ano de 1988 coloquei o meu nome à disposição de julgamento popular, sendo candidato a vereador na cidade de MACAÍBA /RN pelo PMDB. Não tendo êxito na primeira eleição continuei a luta até chegar a ser eleito pelo mesmo partido no ano de 1992.
No ano de 1993 ao assumir o cargo fui escolhido para exercer a liderança da bancada do executivo, eleito pelos companheiros, e também membro da comissão de legislação e justiça.
No ano de 1988 coloquei o meu nome à disposição de julgamento popular, sendo candidato a vereador na cidade de MACAÍBA /RN pelo PMDB. Não tendo êxito na primeira eleição continuei a luta até chegar a ser eleito pelo mesmo partido no ano de 1992.
No ano de 1993 ao assumir o cargo fui escolhido para exercer a liderança da bancada do executivo, eleito pelos companheiros, e também membro da comissão de legislação e justiça.
No ano de 1996 fui reeleito pra o segundo mandato pelo PPB, com 987 votos, sendo o segundo mais votado. Indicado novamente para ser líder de governo e membro da comissão de legislação e justiça ,também representante da câmara no conselho de educação do município, fiscalizando os recursos do Fundef.
Minha atuação na cidade de Macaíba foi na área urbana e rural, tendo como destaque, a implantação de energia em quatro comunidades rurais autorizadas pelo governo estadual. Conseguindo benefícios tais como: corte de terra para os agricultores, construção de cisternas comunitárias, telefones rurais, estradas, atendimento emergenciais colocando transportes para deslocamentos de pessoas doentes para hospitais, lei que da o passe livre para as pessoas portadoras de necessidades especiais, apoio na criação de diversos conselhos comunitários, e implantações de beneficiamentos de castanha,melhorando a renda do trabalhador do campo.
Apresentei projeto de criação de uma adutora de água para abastecer a reta tabajara, sendo implantada no ano de 2000. Com recursos próprios, construí o posto policial no bairro de mangabeira, e junto ao governo a extensão de energia para mangabeira na parte alta, como também para bela vista 2 na divisa de Parnamirin. Sempre exerci o papel de fiscalizador dos recursos públicos.
Se eu fosse narrar todos os meus momentos da política com certeza teria muitas coisas, mais isto farei em um livro que pretendo editar que terá como título, Lançando a capa fora.
Apresentei projeto de criação de uma adutora de água para abastecer a reta tabajara, sendo implantada no ano de 2000. Com recursos próprios, construí o posto policial no bairro de mangabeira, e junto ao governo a extensão de energia para mangabeira na parte alta, como também para bela vista 2 na divisa de Parnamirin. Sempre exerci o papel de fiscalizador dos recursos públicos.
Se eu fosse narrar todos os meus momentos da política com certeza teria muitas coisas, mais isto farei em um livro que pretendo editar que terá como título, Lançando a capa fora.
Amigo eleitor,é importante a sua participação no processo político de Natal, pois agora você tem uma oportunidade de avaliar o seu voto dado a quatro anos atrás. Será que o seu vereador foi seu verdadeiro representante? Ou participou de falcatruas que envergonhasse você, assim como os que foram investigados e denunciados na operação impacto deflagrada pelo ministério publico.
Pergunte a eles se eles apóiam a lei ficha limpa, Ou se eles tem um plano b se forem condenados.
Colocar pessoas de sua família para serem candidatos em seu lugar se for condenado na segunda instancia. Isto não é mais uma armação para driblar a justiça e permanecer no poder?
Fiquem em alerta, sejam vigilantes!Quanto a estas armações. O voto de protesto não é a saída, pois assim a chance para eles permanecerem no poder continuará, impossibilitando que pessoas novas assim como você possam ter oportunidade de fazer a diferença na câmara municipal. Não escolha o seu candidato por pena, ou por uma brincadeira que eles venham a falar ou fazer, mas escolha pelas proposta, por você ser um eleitor consciente do seu voto.
Pergunte a eles se eles apóiam a lei ficha limpa, Ou se eles tem um plano b se forem condenados.
Colocar pessoas de sua família para serem candidatos em seu lugar se for condenado na segunda instancia. Isto não é mais uma armação para driblar a justiça e permanecer no poder?
Fiquem em alerta, sejam vigilantes!Quanto a estas armações. O voto de protesto não é a saída, pois assim a chance para eles permanecerem no poder continuará, impossibilitando que pessoas novas assim como você possam ter oportunidade de fazer a diferença na câmara municipal. Não escolha o seu candidato por pena, ou por uma brincadeira que eles venham a falar ou fazer, mas escolha pelas proposta, por você ser um eleitor consciente do seu voto.
( Livramento ) Assalto no restaurante.
Certo dia quando estávamos voltando da Cidade de Macaíba, no ano de 2000. Após participarmos de um culto na Assembléia de Deus templo cede daquela cidade , eu disse: Vamos jantar ao lado do no restaurante Carne e Queijo que fica na BR 304, próximo a Parnamirim. E assim fomos. Estávamos em jantando em família, eu , minha esposa e meus filhos, irmão por nome George da Igreja de Candelária e o pastor Eudes da ilha de Itaparica na Bahia.
Após pagarmos a conta pra irmos embora, ouvimos um barulho de pistolas sendo armadas. Perguntei a minha esposa Elineuza que barulho é este, ela respondeu são 5 homens estranhos. Ao aproximar anunciarão o assalto pegarão logo a minha carteira, o relógio do pastor e todos os documentos. Começou o assalto dentro do restaurante naquela noite foram assaltadas mais de 40 pessoas que estavam ali, e um daqueles assaltantes disse: Vocês são evangélicos? O pastor Eudes respondeu sim, e estamos orando por vocês. O ladrão falou que pena de vocês estarem aqui. Eles continuaram o assalto, e ao passar por nós eles nos devolveu a nossa carteira com todos os documentos, o relógio do pastor e a aliança, e Deus nos deu um grande livramento eles levaram um carro Tempra de um casal. Porem não levaram nosso carro nem nos machucaram. Deus nos guardou de qualquer reação daqueles homens.
Igreja Assembleia de Deus em Lagoa do Sitio
Possuo uma propriedade na comunidade de Lagoa do Sitio II município de Macaíba RN, que mede cinco hectares de terra. Resultado da troca de uma casa que eu tinha em Macaíba, feita com Chico de Cosmos primo do meu sogro no ano de 1992. Foi Nesta comunidade onde nasceram os meus sogros, e onde minha esposa viveu toda a sua infância.
Senti um desejo de fazer uma doação de um terreno, para que fosse construído um templo da Assembleia de Deus naquele local. Mesmo congregando no Setor XVI no Conjunto Cidade Satélite. Eu sempre tinha noticias de pessoas que aceitavam a Jesus naquela comunidade e não tinha onde se congregar, pois o templo mais perto estava a três quilômetros da comunidade, pastoreada pelo Pastor Raimundo Nonato
No dia 12 de Outubro de 2009, lançamos a pedra fundamental, podemos contamos com a presença de várias pessoas naquele culto. Pastor, Lavoisier e Márcia, Pr Jessuir Barreto Elizama Pires , Evangelista Getulio Revorêdo e Erenita , Presbítero Wilson e sua esposa, Pastor Raimundo Nonato, Elias Santos e Elineuza, Cristina e Machado, Givanildo , Chagas, Barbosa e Telma, entre outros . Por volta das quinze horas da tarde lançamos a pedra fundamental. .
A maneira como estamos arrecadando fundos para esta construção é venda de sandálias, venda de doces e doações voluntarias e muito amor dos pedreiros serventes , eletricistas e marceneiros, irmãos que não medem esforços pela obra de Deus.
Já estive com o pastor Presidente Martins Alves, para legalizar os documentos, O desmembramento do terreno da minha escritura já está sendo feito. A igreja está na fase de conclusão, faltando rebocar duas paredes externas, a pintura, colocar a cerâmica.
Se você sentir de Deus para doar assim o faça, o Senhor lhe abençoara. A igreja mede Oito metros de largura, e vinte e um metros de comprimento. Foi mais um desafio que Deus permitiu que eu creio que é só vitoria.
(Livramento ) Afogamento no Rio Potengi.
No ano de 1983, outra aventura aconteceu. Após um dia de muita chuva, eu falei ao meu irmão para irmos ao Rio Potengi no dia seguinte, nas proximidades de São Gonçalo do Amarante aonde existe uma ponte. Imaginamos que o rio estivesse cheio. Tomamos uma tarrafa emprestada, de seu Manoel pescador, depois fomos pegar camarão. Fomos de bicicleta e andamos 8 km de distante de Macaíba. Deixamos a bicicleta na casa de uma velhinha que morava nas proximidades da ponte e nos dirigimos à parte central da ponte. De lá dava para ouvir o barulho das águas na pilastra da ponte. Falei que estava muito cheio, meu irmão confirmou que estava de barreira a barreira. Então eu pensei: será que não dá para nós descermos pelas canaletas que tem ao lado da ponte? E assim fomos. Chegando ao mato, a vegetação estava muito agressiva, até nos arranhamos nos espinhos e urtigas. O meu irmão me guiava e jogava a rede nos locais mais rasos e de água parada, subimos uns quinhentos metros do ponto de partida. Já por volta do meio dia falei para irmos embora, pois a pescaria estava muito fraca e estávamos com sede e fome. Porém, eu tive uma idéia, sugeri voltar tomando banho no rio, pois meu irmão tinha falado que a água já tinha baixado, e quando entramos a profundidade ficou acima da nossa cintura e lá fomos nós de rio abaixo segurando cada um em uma alça da bolsa só assim nós nos livraríamos dos espinhos da margem. Em um determinado momento nós nos deparamos com um buraco e sem percebermos o remanso das águas, caímos dentro. Eu soltei a mão do meu irmão e fiquei nadando boiando e esperando ouvir a voz do meu irmão para nadar de acordo com a sua orientação, mas o meu irmão afundou e não subindo mais e comecei a nadar para a margem direita do rio, pois eu nadava forçando o nado para o lado direito. Fui levado pela correnteza e sair há 40 metros de distância. Chegando à margem eu me segurei em uns pés de macambira e outros matos. Ainda consegui sair, porém meu irmão estava se afogando, foi quando gritei por Deus, pedindo a Deus que não deixasse o meu irmão morrer!!! E ele subia na flor da água e fazia um barulho tentando respirar, mas voltava a afundar. Em um dado momento ele conseguiu subir, e vindo em minha direção, nadando quase sem força ele falou; Perdi a tarrafa! Pois ele estava tentando salvar a bolsa de roupa e a tarrafa, os tênis, o relógio e os peixes que trazíamos. A tarrafa era emprestada, e nós não tínhamos dinheiro para pagá-la. Agradecemos a Deus por termos saído vivos daquele rio. Quando voltamos pedimos a Manoel que era o dono da tarrafa pra ir ate o local tentar resgatar a tarrafa. E ele foi, mas não conseguiu. Ele nos disse vocês levantem as mãos pro céu, por terem saído vivos dali, pois aquele buraco pertencia a uma cerâmica que fabricava tijolos, e o buraco tinha seis metros de profundidade e trinta metros de largura e mais de cem metros de extensão. E assim Deus nos livrou de morremos afogados.
21 de julho de 2012
Meu primeiro Violão.
Quando eu tinha apenas dezesseis anos de idade apreendi tocar violão, na minha casa quem possuía este instrumento eram minhas duas irmãs Dalva e Ester, elas eram as preferidas do meu pai. Mas eu também desejava ganhar um violão. Porem meu pai não queria de dar. Certo dia eu escrevi em um quadro negro que tínhamos na parede da sala onde o meu pai almoçava. Pensei; ele vai ler e vai dar-me um violão. Deixei escrito “Papai eu quero ganhar um violão e um rádio” O rádio ele deu, era um Motoradio muito bom, porém o violão ele não deu. Minha mãe disse que naquele momento ela não estava em condições de comprar. Mas eu fiquei orando a Deus, que pode todas as coisas. Passado dois meses minha mãe disse: Elias o seu pai está muito triste. Perguntei o que foi que aconteceu? Ela respondeu: ele foi roubado, no local de trabalho, dois ladrões enganaram ele com uma imagem. Enquanto um mostrava a imagem, o outro pegou todo o dinheiro dele que estava na gaveta, e quando ele entrou não achou mais nada. Eu orei para que Deus fizesse com que os ladrões fossem presos. Depois de dois meses os investigadores da civil penderam os mesmos. Apreendeu também com os ladrões tambores, taróis,tamboris, reco-reco e um violão. As dezenove horas daquela sexta-feira chegava o meu pai com dois táxis cheios de instrumentos musicais, eu estava na porta de casa quando o meu pai disse: Elias está aqui o violão que você pediu.
Bem que ele Poderia ter dado aquele violão sem precisar passar por este processo. Porem Deus tem a sua forma de trabalhar. Foi assim que Deus concedeu a minha vitoria. Depois disto ganhei outro violão no ano de 1998, participando de um teste bíblico, em um congresso de jovens respondendo as perguntas diante de uma comissão de pastores, sobre o livro de Daniel. Fui o primeiro lugar, e eu agradeço a Deus por dar-me a força de vontade de lutar por meus objetivos.
Bem que ele Poderia ter dado aquele violão sem precisar passar por este processo. Porem Deus tem a sua forma de trabalhar. Foi assim que Deus concedeu a minha vitoria. Depois disto ganhei outro violão no ano de 1998, participando de um teste bíblico, em um congresso de jovens respondendo as perguntas diante de uma comissão de pastores, sobre o livro de Daniel. Fui o primeiro lugar, e eu agradeço a Deus por dar-me a força de vontade de lutar por meus objetivos.
( Livramento) Pegando o ladrão.
Tenho muitos motivos de agradecer a Deus, mesmo por tudo que passei na vida, tudo são experiências, momentos para vermos que Deus nos guarda. O que eu vou contar agora foi no ano de 2001, quando eu estava desempregado e sem mandato de vereador. Possuía apenas uma pampa para fazer fretes e uma Kombi amo 95 que utilizava para fazer propaganda de comércios e anúncios de igrejas. Eu guardava a Kombi na lateral da cada do Pastor Valdir. Um dia ele me ligou dizendo que ladrões tinham entrado na garagem havia levado todos os fones e as potências. Deixando-me sem condições de fazer minhas propagandas. Prestei queixa na delegacia. Durante 30 dias não foi achado nada pela policia civil. Procurei comprar novas potencias e fones e voltei a trabalhar. Novamente os ladrões visitaram a minha Kombi, desta vez na minha casa. Levaram novamente as potencias, e eu estava no horto próximo que fica a uma quadra da minha casa ouvindo passarinhos cantando. A minha esposa foi ao meu encontro e disse Elias parece que ontem a noite os ladrões levaram novamente as potencias, e chegando em casa eu comprovei o fato.Liguei para o delegado, e falei doutor, roubaram novamente as potencias.O delegado respondeu terça-feira quando eu estiver no satélite eu vou investigar. Eu respondi: Quando o senhor for investigar será muito tarde, pois hoje e sábado e daqui a quatro dias eles terão vendido tudo. Deus me deu força e eu disse: Delegado eu mesmo vou investigar sendo cego, chamei os meus dois filhos e fui ao alecrim às oito horas. Chegando lá fui na Avenida 10 perguntamos ao um homem onde vendia fones e potencias.Ele respondeu: Lá na esquina da nove com a três . Fomos lá, perguntei ao primeiro vendedor que estava do lado direito, o senhor tem potencia para vender? E o homem mostrou as que ele tinha. Os meus filhos observavam se era as minhas e percebendo que não eram, perguntei: ao senhor sabe onde eu posso comprar umas potencias que é azul? Dizem que elas são muito boas, e ele me disse acho que o meu amigo do outro lado da rua tem, fomos lá. Quando chegamos o vendedor estava com as minhas potencias na mão, ainda com os fios amarelos e pretos, os plugues arrancados. O meu filho disse: pai são as suas potencias. Naquela hora eu me enchi de um fogo muito grande, com as mãos feito um leque empurrei todos e disse: não corre ninguém ,estas potencias são as minhas,elas foram roubadas da minha casa hoje de madrugada e eu tenho as notas fiscais e BO da delegacia. O meu filho viu correr dois rapazes, e o receptador colocou as potências na minha mão. Eu chorei de alegria, fui à loja do irmão Milton, pedi um telefone e liguei para o delegado, coloquei o telefone perto e bati nas potências dizendo: delegado esta ouvindo este barulho?São as potencias, que recuperei. Ele disse: Onde você está? Respondi, eu estou na esquina da três com a nove, vou colocar o rapaz que estava com as potências. O delegado falou com o rapaz para saber a respeito de todo material, logo tomou algumas providencias foi lá e apreendeu todo o seu material, pois era fruto de roubo. Assim Deus deu mais um livramento.
( Livramento) Peguei um Jacaré.
O que vou contar agora talvez você não acredite. Esta história é recente. Em uma lagoa que fica na comunidade de Lagoa do Sitio bem perto de minha granja, no mês de março do ano de 2011 no período da semana santa, eu chamei o morador de minha granja para irmos pescar, mas ele não podia entrar na água, pois estava com um ferimento na perna de um acidente de moto, ele apenas me acompanhou a margem da lagoa, eu coloquei o espinhel de 150 metros com 70 anzóis estendidos ,na profundidade de minha cintura e peguei pequenos peixes para usar como iscas para pescar traíras, isto foi na quarta feira, na quinta amanheceu algumas fisgadas. Eu deixei o espinhel com mais iscas e na quinta por volta das vinte horas, acompanhado do morador que usava uma lanterna.
Ao chegarmos perto da lagoa, pois eu ia colocar mais peixinhos de isca, tive um medo, pois de dentro de um mato que estava a margem um jacaré correu para dentro da lagoa, pulando fazendo muito barulho, e eu disse: O que foi isto? O morador disse: Foi um jacaré que estava bem na sua frente, você ia pisando nele, nós saímos um pouco para eu me refazer do medo que sofri, depois de 30 minutos eu entrei para recolocar as iscas, pois já tinha ouvido algum dizer que naquela lagoa tinha jacaré, mais não acreditava. Na noite seguinte o morador preparou um anzol de arame colocou no mesmo local para tentar fisgar o jacaré, mas o jacaré não foi na isca. Voltamos para casa e de vinte e três horas, eu disse para ele: Dinho vamos de madrugada pescar traíras. Quando a esposa dele estava fazendo o curativo na perna dele eu estava deitado em uma rede na sala ao adormecer, sonhei pegando um jacaré, e de repente ele bateu na rede dizendo: Olhe o jacaré Elias! Eu acordei assustado e falei que estava sonhando puxando um jacaré, ele falou: Certamente será o que nos vimos ,ele vai amanhecer ferrado. Pela madrugada eu chamei-o, ao chegar a um cacimbão que fica na margem direita da lagoa, ele focou com a lanterna e disse: Elias tem um jacaré, lá no meio do espinhel, não vá perto da vala. No escuro dava para ver o reflexo dos olhos do jacaré, eu botei iscas nos anzóis, mas ele mandou que eu voltasse, pois eu já estava perto do bicho. Ao amanhecer o dia o morador falou: O bicho afundou, pois, eu não estou mais vendo. Por volta das seis horas, eu comecei a enrolar o espinhel em uma garrafa de plástico, peguei algumas traíras. Ao aproximar-me do local onde estava o jacaré comecei a orar e pedir a Jesus que me guardasse daquele bicho. Imaginava que ele poderia estar deitado e eu pisaria nele. Foi quando de repente o jacaré puxou a linha para baixo com muita força, eu segurei e disse: Dinho tem uma traíra muito grande aqui, ou pode ser o jacaré, fui afastando do local e mandei pedir ajuda aos moradores do local, porem ninguém veio nos ajudar. Voltei para o cacimbão, onde eu colocava o espinhel de frente pra uma vegetação aquática flutuante, que media 150 metros de extensão segurando a outra linha para tornar a enrolar a linha. Deparei-me com uma cerca de arame, desmanchei aquela cerca para fazer uma passagem, e para o jacaré não se enrolar nela. Falei: Dinho eu vou puxar a linha e você me orienta para o meio das estacas, para eu não enroscar. E ele assim fez.
Comecei a recolher a linha puxando um bicho, ate então eu não sabia que era um jacaré, eu suspeitava mais ele ainda não tinha mostrado a sua cabeça. Fui puxando a linha e vinha dando alguns sopapos na linha. Consegui passar da cerca de arame sem que bicho se enroscasse na mesma. De repente o meu pulsar que eu havia perdido no primeiro momento estava sendo arrastado. Quando eu amarrei a ponta que vinha puxando voltei por trás do bicho e achei o pulsar, e disse: Agora eu vou enfrentar a grande traíra, aproximei-me devagar enrolando a linha na garrafa, e cheguei a um metro e disse pra o morador: eu vou levantar agora olhe pra ver si é uma traíra grande ou se é um jacaré, fiz duas tentativa mais o bicho não subiu, eu disse: vou botar toda a minha força ou ele sobe ou a linha vai arrebentar, e assim fiz. Quando ele subiu e Dinho gritou: É um jacaréé. Nós saímos de perto indo para a outra ponta da linha, e eu disse vou puxar prepare um pau. Puxei para a margem e o bicho vinha dando lapada na agua com o rabo muito irado e o morador alcançou o jacaré batendo nele com um pau. Não fomos culpados foi em legitima defesa, pois ele estava com o anzol ferrado na sua garganta após ter engolido um cará grande que estava naquele anzol.
Considerei isto um livramento, pois eu sendo cego não esperava que um jacaré depois de tanto eu mexer com ele ,ele não me pagasse, depois de morto a carne dele pesou vinte quilos, e media um metro e meio.
20 de julho de 2012
( Livramento ) Assalto no ônibus 44
Outro livramento foi em um dia de sábado ao sair do trabalho. Saindo da rua Jundiaí(Embratel) dirigir-me a uma parada que tem na Prudente de Moraes perto da rua Mossoró. Apanhei o ônibus 41 indo ao hiper bom preço a fim fazer umas compras. Estando na parada de frente ao supermercado, pedi informação para uns rapazes que estavam na parada, quando viesse o ônibus do satélite eles me avisassem, ouvi bem que eles cochichavam, então fiquei em alerta. Chegando um ônibus de candelária eles me disseram é este o ônibus, mas ao dirigir-me à porta perguntei que ônibus era aquele, e fui informado que se tratava da linha de candelária; e me perguntei o porque deles me informaram o ônibus errado? Era pra que eu ao tomar o ônibus errado descesse em uma parada distante e eles pudessem me assaltar, fiquei alerta mais uma vez. Quando o ônibus chegou uma das mulheres que ali estavam me informaram a respeito do ônibus correto. Mas mesmo assim fui seguido por eles; e ao passar na roleta com as mãos ocupadas com dois pacotes de compras um falou: tem cadeira desocupada lá na frente e o outro puxou a minha carteira, soltei a mão que estava segurando o ferro do ônibus e segurei a mão dele apertando-a em minha perna, e gritei: vocês estão assaltando uma pessoa cega; se houvesse neste ônibus muita gente vocês não fariam isto. Isto foi como uma fagulha acesa, aquele ônibus estava cheio de trabalhadores da construção civil que logo pegaram os meliantes e desceram a ripa. O ônibus foi deslocado para candelária e aqueles dois ficaram presos, foi mais um livramento que Deus me deu.
( Livramento ) Assalto no cruzamento da Rua Açu com a Prudente de Moraes
Certo dia, às 19 horas, após sair de uma jornada de trabalho, caminhei em direção a minha parada de ônibus, passando pela frente do colégio Hipocrates, ouvi um barulho de duas moças e um rapaz que vinham atrás de mim conversando e rindo, pensei que seria alunos do colégio e continuei andando; logo fui alcançado por eles, uma moça me perguntou se queria ajuda, e eu respondi que sim, pois o meu ônibus passava logo e as vezes eu perdia por não chegar na hora, uma pegou no meu braço esquerdo e a outra no direito e o rapaz ia atrás sorrindo; ao chegar na rua Açu, uma moça me pediu um tickets de ônibus e eu respondi que daria ao chegar na parada, e o rapaz que estava por trás disse: puxa a carteira e ela puxou mas eu com muita força reagi dando uma bofetada em uma delas. Só que a mão atingiu a minha carteira, pois ela levantou-se para se defender e a outra puxou meu relógio. E eu abri os meus braços com muita força. O relógio caiu, ao mudar a passada, pisei no mesmo e apanhei rapidamente. Corri para o lado da Prudente aquele relógio tinha sido comprado em Portugal, era sonoro de muita utilidade para mim. Naquele momento eu corri e consegui parar um carro que freou bem em cima de mim. Pedi ajuda, pois estava sendo vitima de um assalto, mas os ladrões não levaram nada, foi mais um livramento que Deus me deu.
(Livramento) Perdido na barragem
Quando eu enxergava, gostava muito de praticar a pesca e rios, e não foi por causa da falta da minha visão que deixei de praticar este esporte. Em minhas pescarias aconteceram algumas coisas muito interessantes. Ainda no ano de 1982, quando foi inaugurada a barragem de São Paulo do Potengi, fui convidado por seu Edgar Dantas que era pai de Emanuel, colega de escola, que me disse: Elias a barragem encheu e tem muita pescadinha, você quer ir pescar? Eu vou para a fazenda do meu irmão que fica em Curicaca. Chamei o meu irmão Eduardo para ir comigo. Chegando lá, seu Edgar pediu ao vaqueiro da propriedade para nos levar em uma canoa e nos deixar em outra, lá no pesqueiro que ficava a 900 metros daquela propriedade. Passou um pescador logo cedo e me disse: Você não quer comprar o meu peixe? E eu logo pensei, se eu não pescar nada chegarei em casa com estes peixes. Decidi comprar aqueles peixes e os coloquei amarrado em um saco de farelo de trigo por fora da canoa, os peixes pesavam era 30 quilos. Continuei a pescaria porem, naquela tarde eu não pesquei nada. Contudo, ao chegar à noite meu irmão disse: vamos embora, pois o seu Edgar disse que nós voltássemos às cinco horas. Entretanto, começou a cair mariposas, que são pequenas borboletas, e as pescadinhas começaram a comer na flor da água e ficamos entretidos. Foi quando eu disse: vamos embora! Então meu irmão começou a remar e disse: Elias eu não estou sabendo para aonde estamos indo, está escuro e tem muitos cajueiros e mangueiras dentro da barragem e eu acho que nós estamos perdidos. O que vamos fazer? Eu respondi: eu vou gritar para ver se alguém escuta. Coloquei-me de pê na canoa gritando bem alto tem alguém aiiiiiii? Eu ouvia o eco da minha voz bem longe. Foi quando alguém respondeu; Aquiiiiii! Eu ouvi e disse: Eduardo vá naquela direção, pois alguém respondeu, e eu gritava e a voz respondia. Quando nós chegamos à outra margem da barragem, um velhinho disse: É a minha Maria? Eu respondi não, eu sou Elias e Este é o meu irmão Eduardo. Nós estamos perdidos, viemos pescar e estávamos na propriedade de Leonel, que irmão de seu Edgar Dantas, e ele falou que nós estávamos muito longe, e ele pensara que era o menino que tinha acompanhado a sua esposa até a cidade, pois a mesma não tinha muita experiência na barragem. Perguntamos a ele como voltar, e ele disse que nós remássemos e quando passássemos por três cajueiros logo iríamos achar mais cinco, e assim nós fomos e parecia mais com um labirinto. Novamente estávamos perdidos, as vinte uma horas, pensei em botar fogo em um cajueiro, alguém vai ver e vai nos achar. Meu irmão disse vem ali uma canoa com uma luz, pode ser que seja o vaqueiro nos procurando. Chegando perto de nós aquele canoeiro falou: vocês estão dando preocupação, já era pra terem voltado e dissemos que estávamos perdidos, e ele guiou a nossa direção e chegando em terra o peixe que eu havia comprado estava todo estragado e foi assim aquela aventura.
( Livramento) Touro no beco.
Certo dia, aos 16 anos de idade, eu estava indo para a igreja por volta das 19 horas. Passando pelo centro de Macaíba, aonde há um beco que liga duas ruas, rua da Conceição e a rua Dr. Francisco da Cruz que era também conhecido pelo beco do hotel. Ia eu andando pelo dito beco utilizando uma bengala que meu pai havia mandado fazer para eu andar, pois o mesmo não queria que meus irmãos andassem comigo. Em determinado momento, quando eu ia bem no meio daquele beco, que mede 120 metros, eu ouvi pisadas de cavalos, logo pensei será um cavalo? Ou será um touro? De repente coloquei a bengala riscando a parede e corri com muita velocidade chegando ao final do beco. Aquele animal estava a quase três metros de mim, a ponto de me atropelar. Foi quando entrei em uma mercearia que tinha uma porta aberta para o beco e o dono daquela mercearia disse: como você sabia que era um touro? Eu respondi que havia sido Deus quem me despertou para que eu corresse. E foi mais um livramento que Ele me deu, pois aquele animal tinha fugido de um curral pertencente ao seu Rumão.
( Livramento ) Fugindo do touro no matadouro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIqhJLwBL6c-ni9SNb_tl0AuuJvlPyVM1OpuzAlTE4x3XmGtzMmJP3uRcd9NpNUB9DEdAIxxesndLWq6ezPMQfn_rKt0n-WcEEAlNe4o84RH7HhHM0ev4DPp0I_A7ZcNEM9dSnvlGbTwM/s320/MATADOURO.jpg)
Quando eu morava em Macaíba, no conjunto Alfredo Mesquita, tinha uma vizinha por nome de Rozilda; em certa ocasião ela me disse: Elias amanhã Tuchá , meu esposo, vai para o matadouro público para abater uns bois se você quiser comida para dar a sua cadela é só você ir pegar lá. E eu fui. Chegando lá, pensei; vou estudar a estrutura daquele portão porque se algum dia eu precisar subir nele eu saberei a sua altura. Passei a sentir o portão com as mãos usando o tato, e utilizando a bengala, percebi dois canos transversais. Era um portão de canos de ferro que media 6 metros de comprimento dividido em duas partes e tinha dois metros de altura. Estava aberto apenas uma parte, ao sair, ouvi um grito dos marchantes que estavam na quadra abatendo os ditos bois. Um deles gritou: olhe o touuuuuuro ceguinho, e eu achei foi graça. Imaginei, eles estão querendo ver eu subindo neste portão. Tomei a direção da quadra mais fui surpreendido por um barulho estalador que parecia o som dos arames sendo esticados por dentro dos grampos e pensei; isto foi um touro que bateu na cerca de arame farpado que tinha ao lado do matadouro, dei meia volta e, como tinha estudado o portão, subi bem rápido e me sentei na coluna que o sustentava, e na mesma hora gritei: pode vimmm. Com pouco tempo, dois vaqueiros montados a cavalos passaram em alta velocidade atrás daquele touro na mesma direção que eu vinha. Se eu tivesse continuado eu teria sido atropelado por eles. Aquele animal tinha se soltado no momento do abate, eu agradeci a Deus por ter me dado o instinto de estudar aquele portão. Só desci daquela coluna depois que os vaqueiros voltaram com a noticia que haviam abatido aquele animal. E assim agradeçi a Deus por ter me dado mais um livramento.
História da Minha Vida.
O meu pai era um próspero comerciante na cidade de
Natal, pois ele era talhador de carne no mercado da cidade; depois que o
mercado foi incendiado ele foi transferido para o mercado das rocas. Era conhecido por Eduardão de Macaíba.
Ele costumava guardar as suas economias em casa num cofre como também
suas armas e munições .
Quando eu tinha nove anos de idade, meu pai fez um
serviço naquele cofre, deixando a parte inferior aberta e me pediu para
pastorar para que meus irmãos não mexessem, foi quando eu tirei uma bala de
rifle calibre 22 . No dia seguinte coloquei aquela bala numa brecha da porta da
escola que tinha ao lado da nossa casa e acendi com um fósforo, a bala
explodiu causando-me o primeiro acidente no olho direito. Foi o inicio de
tudo, para não apanhar do meu pai eu escondi a verdade sobre este primeiro
acidente, eu disse para ele que tinha colocado a pólvora de um traque junino em
numa pedra e tinha batido com outra pedra em cima. Na explosão da pólvora fui
atingido por uma fagulha de fogo, e ele acreditou e eu não apanhei dele naquele
dia.
O segundo acidente foi aos doze anos. Naquele domingo a minha mãe pediu que eu
fosse para a igreja, eu disse para ela que não iria, preferi ir ao açude
do Vilar , que fica localizado na BR 304. Após jogar bola com meus amigos já na
hora de vir embora fui tomar um banho, foi quando fui despertado
para olhar um homem que arremessava pedras com uma funda, e acidentalmente uma
daquelas pedras veio em minha direção atingindo o mesmo olho do primeiro
acidente , causando a perda do globo ocular. Passei a usar uma prótese.
O que me causou maior transtorno foi o
terceiro acidente. No dia 27 de agosto, aos meus quinze anos, estava eu em
minha casa, depois de ter passado o dia pescando , num dia muito
bonito deixei de ver a natureza pela ultima vez, por volta das vinte horas
minha mãe chegava da igreja, e eu disse para ela que ia sair de casa para ir a
quadra de esporte olhar o treino de voleibol, aonde o meu irmão Samuel estava
jogando, e ela insistiu para que eu não fosse, porem eu fui.
Naquele dia estava acontecendo uma convenção
política da arena, para homologar o nome do candidato a prefeito da cidade, de
Macaíba. O líder político pediu para que o treino fosse interrompido, pois a
quadra ia ser usada para que os fogueteiros soltassem os fogos, e eu estava
sentado ao lado de um prédio conversando com meu amigo de pescaria. Quando de
repente no meio de mais de mil pessoas, uma vareta de foguetão acerta o meu
olho direito, causando a cegueira total.
Dai para frente eu passei a viver uma outra realidade. Os político que ali estavam, apenas me
levaram para o hospital, aonde eu passei a noite mais triste da minha vida,pois
todos os meus sonhos , projetos e lembranças da minha infância passavam na
minha mente como hum filme. Depois daquela noite que eu não consegui dormi, os
meus pais não foram avisados do meu acidente, fiquei sozinho naquele
hospital com o meu irmão Samuel usando apenas um calção e camisa regata.
Ao amanhecer do outro dia, meu irmão foi a pé do hospital ,em Petrópolis
até as Rocas, em Natal, para avisar ao meu pai do meu acidente. O Mesmo
não fez caso algum nem ao menos foi me visitar. Durante quinze dias fiquei sem
a sua presença, pois todos os meus professores e amigos do colégio onde
eu estudava me visitavam, dentre aquelas pessoas destaco o Pe Pedro que
era o meu professor de Organização Social Política Brasileira e o Pr José
Barreto de Oliveira. Que, na época, era o meu pastor mesmo estando afastado da
igreja. Foi muito difícil receber um ônibus cheio de alunos que vieram me
visitar naquele hospital. Meditando que
não recebera nenhuma visita do meu pai, lembrei-me ainda de uma visita
muito importante que foi a do irmão chamado Agemiro, que entrava no meu quarto
cantando um hino, oh que saudosa lembrança..., e eu chorava me lembrando dos
dias que tinha passado na igreja, enxergando perfeitamente quando adolescente,
com oportunidade de ler a palavra de Deus, e cantar aqueles hinos. Ele fez o convite para eu voltar pra Jesus, e
eu disse que só voltaria se Jesus me curasse de minha cegueira. Propósito que
só mudou quinze dias depois de ter chegado em minha residência.
No dia que eu tive alta do hospital estava sozinho,
ao meio dia, quando fui surpreendido com a voz do meu pai. Dizendo:
Elias!, e eu me assustei, e ele disse: você está de alta. Onde estão as
suas coisas? Ele me pegou pela mão e saiu me guiando como quem leva uma
ovelha para o matadouro, ao passar pela primeira porta que estava entre
aberta eu bati com a cabeça.
Dai pra frente o que eu vou contar foi uma nova história que Deus escreveu para
mim. Ao chegar na casa minha mãe me deu carinho atenção, sempre dizendo
que eu deveria aceitar a Jesus, e eu dizia que só queria Jesus se Ele me
curasse. Pensamento este, que foi mudado
no dia 13 de setembro de 1976 quando ao receber a visita dos irmãos, eu aceitei
a Jesus de coração deixando cair toda cegueira espiritual. E eu comecei a viver uma nova vida .Desejava muito realizar os meus projetos
porém tudo parecia impossível. Eu orava ao Senhor e dizia para Ele: Como
realizar os meus sonhos sem poder enxergar? Mas Deus que tem o melhor para os
seus filhos, jamais deixaria desamparado aqueles que o buscam. Queria muito
voltar a enxergar. Um dia em numa oração Deus usou uma irmã em profecia e
disse ;
__Meu servo a minha graça te basta. Deste dia
em diante eu senti que Deus tinha algo para fazer na minha vida sem que
eu precisasse ver. Nada estava perdido, ainda lembro-me que um dia um
amigo de escola disse para mim : __Elias não faz sentido viver a vida sem
enxergar, se fosse eu que estivesse cego eu me jogaria debaixo de hum
caminhão, palavras negativas de um jovem adolescente , porem
naquele momento não havia espaço para o desespero, pois Deus já
tinha preenchido todo o vazio do meu coração, pensava muito como seria o meu
futuro, a minha vida profissional, minha educação.Queria ter uma vida normal,
não gostaria que as pessoas me vicem como um dependente, mas um contribuinte
para sociedade a minha cidade e o meu estado o meu país. Foi ai que Deus
começou a agir; conheci a minha esposa aos 16 anos em huna visita que ela fez
em minha casa e depois que ela foi embora eu perguntei a minha mãe, quem era
aquela menina, minha mãe informou sobre ela, e eu me lembrei dela, pois ela estudava
na mesma escola que eu, quando eu ainda enxergava. Tive muitas dificuldades
para namorá-la, por causa dos preconceitos, mas tive de superá-los, pois alguém
dizia - como e que ela tinha coragem de namorar você, sendo cego, contudo, Deus
tinha respostas para todas as perguntas. Passaram-se três anos até que eu
assumi o compromisso de noivar e casar com ela.
Mesmo diante das dificuldades, sem
emprego, mas com a coragem para trabalhar, naquele ano fui ao SENAI, para
escrever-me no programa de emprego que SENAI tinha de inclusão profissional.
Para começar a minha vida Deus usou o meu pai para
me ajudar, e durante 3 meses ele nos dava - 2 salários por mês, a feira, pagava
a água, a luz, a água, e o gás. Estava muito Bom, porém não era isso que eu
queria, queria trabalhar e ter uma vida normal sem depender dos meus pais, para
que ninguém dissesse que eu era dependente. Eu já tinha ouvido alguém dizer que Deus abre
portas até aonde não tem parede e isto aconteceu comigo. Depois de três meses de casado recebi um
telefonema do SENAI convidando para participar de um teste na Embratel,
pois aquela empresa tinha adaptado a mesa de PABX para inclusão de pessoas
deficientes visuais. Deus já estava
dando resposta as minhas questões e orações. E as pessoas que não acreditavam
que eu era capaz de trabalha. Fiz, fui
aprovado e trabalhei naquela empresa desde o ano de 1981, como prestador de
serviço até o ano de 1986.
Sendo transferido para o quadro de funcionário federal daquela empresa,
por força de um decreto do ministério das telecomunicações.
No ano de 1987. Deus também concedeu à minha
esposa, Elineuza, a oportunidade de trabalhar na Telern através de um
concurso. No ano de 1988 mudei para
Natal; contudo faltava uma coisa: o desejo que de dar uma resposta aos
políticos da minha cidade e as pessoas que não acreditavam em mim. Naquele ano
sai candidato a vereador, mas não tive êxito, prossegui lutando por este
objetivo até que no ano de 1992 sendo eleito pelo PMDB na cidade de
Macaíba, depois reeleito pelo PPB no ano de 1996.
Durante oito anos fui líder de prefeito da primeira
gestão membro da comissão de legislação e justiça; na segunda gestão fui membro
das comissões de justiça, membro do conselho da educação do município,
desempenhando as minhas funções com respeito e seriedade pois eu estava
representando o povo que me confiou o mandato na câmara para representá-los..
No ano de 1998,eu tive que sair da Embratel por
causa da privatização. Um fato me chamou
atenção, em minha saída da empresa. Foi
quando a Embratel trouxe uma psicóloga de Fortaleza para dar a noticia que eu
estava no PDV(Programa demissão voluntária) da empresa .Ela passou com muito
cuidado aquela informação, depois de falar 30 minutos eu pedi a ela uma
pausa para falar, eu disse doutora, esta semana eu aprendi um hino que diz
assim: “Mesmo que não haja frutos na videira mesmo que não haja flores no
jardim,até mesmo que a figueira não floreça, nem chova na terra, nem a erva
cresça, há um Deus no céu olhando para mim”... Eu parei a musica e disse: Se
Deus fechou está porta, que foi Ele mesmo quem abriu, eu vou esperar nele. E tenho certeza que se a senhora ouvir falar
de mim, vai ouvir mais uma vez que o meu Deus deu uma vitoria maior. Ela
com os olhos cheio de lagrimas disse: __Elias eu vim com tanto cuidado para lhe
passar esta noticia porem foi você quem me passou uma paz. E assim eu assinei aquele PDV; a
Embratel queria me transferir para o RIO DE JANEIRO pois o meu cargo em
Natal tinha sido extinto. A minha esposa
também passou pelo mesmo problema na Telern. e ela também assinou o PDV na
Telern. E ai, será que Deus tinha esquecido de min? Continuei fazendo a sua
vontade e Ele me abençoou novamente concedendo a minha aposentadoria no ano de
2002 pelo INSS. Contar sofrimento e dificuldade para mim, não e masoquismo, e
sim motivo de orgulho, pois superar barreiras e vencer é para mim como um
troféu. A saber, que Deus não desampara os que nele confiam. Tenho uma linda
família, sou casado com ELINEUZA há 31 anos e deste relacionamento nasceram trêsb
lindos filhos Eliedson, Lorena, Eliandeson, dois netos Danniel e Samuel,filhos
de Eliedson e Stephanie.
Assinar:
Postagens (Atom)