Certo dia, aos 16 anos de idade, eu estava indo para a igreja por volta das 19 horas. Passando pelo centro de Macaíba, aonde há um beco que liga duas ruas, rua da Conceição e a rua Dr. Francisco da Cruz que era também conhecido pelo beco do hotel. Ia eu andando pelo dito beco utilizando uma bengala que meu pai havia mandado fazer para eu andar, pois o mesmo não queria que meus irmãos andassem comigo. Em determinado momento, quando eu ia bem no meio daquele beco, que mede 120 metros, eu ouvi pisadas de cavalos, logo pensei será um cavalo? Ou será um touro? De repente coloquei a bengala riscando a parede e corri com muita velocidade chegando ao final do beco. Aquele animal estava a quase três metros de mim, a ponto de me atropelar. Foi quando entrei em uma mercearia que tinha uma porta aberta para o beco e o dono daquela mercearia disse: como você sabia que era um touro? Eu respondi que havia sido Deus quem me despertou para que eu corresse. E foi mais um livramento que Ele me deu, pois aquele animal tinha fugido de um curral pertencente ao seu Rumão.
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